quarta-feira, setembro 16, 2009
E por vezes...
E por vezes as noites duram meses
E por vezes os meses oceanos
E por vezes os braços que apertamos
nunca mais são os mesmos E por vezes
encontramos de nós em poucos meses
o que a noite nos fez em muitos anos
E por vezes fingimos que lembramos
E por vezes lembramos que por vezes
ao tomarmos o gosto aos oceanos
só o sarro das noites não dos meses
lá no fundo dos copos encontramos
E por vezes sorrimos ou choramos
E por vezes por vezes ah por vezes
num segundo se envolam tantos anos.
David Mourão-Ferreira
terça-feira, setembro 15, 2009
Why are your eyes so apart from my own
Acredito que falhei.
Apercebi-me tarde de mais e, agora, já não há nada a fazer.
Calvin and Hobbes wisdom
Ghost
Rest In peace.
segunda-feira, setembro 14, 2009
Down memory lane
Sem qualquer ordem:
domingo, setembro 13, 2009
Amália Hoje
sexta-feira, setembro 11, 2009
Flash Mob
Foi precisamente isso que aconteceu, ontem, na abertura da vigésima quarta temporada, de um dos mais famosos talk shows da America- Oprah, tendo como protagonistas milhares de estranhos. A moda tem-se vindo a desenvolver nos últimos anos, com particular relevo para o anúncio da T-mobile realizado no início deste ano e que, de alguma forma, iniciou este tipo de Flas mobs ligados à dança.
Quando resolverem fazer alguma coisinha, por cá, digam... Sou a primeira a inscrever-me na lista. Até lá, vou continuar a apreciar e a achar espectacular vídeos deste tipo. Enjoy.
quarta-feira, setembro 09, 2009
Declarações de amor

"Aprende a estacionar" foi a declaração de amor deixada no meu para brisas, hoje de manhã. Engraçado, que só reparei no papel quando este já esvoaçava no ar ao ritmo da condução. Teve o cuidado de o colocar para baixo, virado para dentro. Penso, que teria medo que alguém visse o que escreveu, ou então estava mesmo muito cioso que eu não perdesse a sua leitura. Verdade, seja dita chamou-me a atenção precisamente por essa razão. Pela letra, pareceu-me que quem o escreveu teria sido uma mulher, mas há sempre a hipótese de o autor das palavras ser um homem, letra feita à máquina é sempre uma incógnita. Curioso o quanto estas pequeninas letras me fizeram sorrir. Nunca ninguém me deixou um bilhete, nunca encontrei o que quer que fosse dentro de um livro da biblioteca, nem sequer um papel no chão e , hoje, devido a um descuido, lapso finalmente aconteceu. Apesar de nem sempre o conteúdo da mensagem ter importância,há pessoas que o valorizam. Há qualquer coisa de apelativo na mensagem escrita e encontrada por acaso. Aqui, muitos mais podem ser encontrados, partilhados, escrutinados. O meu, enquanto não criam o equivalente site em português, vai ficar guardado, como uma declaração de amor, lembrança futura de que não devo ocupar dois lugares quando posso ocupar um.
Declaração de amor (versão II)
Há determinadas frases que ficam guardadas para sempre na nossa memória. Frases significativas, ditas com fervor e cheias de outras intenções que nos inundam a alma como quem não quer a coisa e que persistem no nosso imaginário. Aquela frase que nem sequer consegues articular porque te dá uma imensa vontade de chorar, quiçá saudades até. Hoje, alguém, por sinal, proferiu-a e, agora, é minha para sempre. Nunca mais me vou conseguir despegar da doçura daquele papel ao vento, no meu para brisas.Qual declaração de amor, poema agitado pela leve brisa que me encheu o peito e me fez proferir a seguinte frase: seu f...da..P. F...de...te. Afinal, convenhamos não há nada mais bonito que chegar ao carro e termos um bilhetinho de amor colado ao vidro, ainda para mais quando tem um ponto de exclamação. Só por causa deste belo estacionamento, vou-te deixar um bilhetinho também. Que tal: "Aprende a não estacionar ao meu lado, idiota".
Lidar com feras
terça-feira, setembro 08, 2009


Nuno Júdice consegue ser transparente de uma forma poética. Talvez, por isso, goste tanto da sua poesia. Vai ao cerne da questão, mas tão subtilmente que te apanha de surpresa. Para quem não conhece, aqui ficam dois dos seus muitos e extraordinários poemas:
Plano
Trabalho o poema sobre uma hipótese: o amor
que se despeja no copo da vida, até meio, como se
o pudéssemos beber de um trago. No fundo,
como o vinho turvo, deixa um gosto amargo na
boca. Pergunto onde está a transparência do
vidro, a pureza do líquido inicial, a energia
de quem procura esvaziar a garrafa; e a resposta
são estes cacos que nos cortam as mãos, a mesa
da alma suja de restos, palavras espalhadas
num cansaço de sentidos. Volto, então, à primeira
hipótese. O amor. Mas sem o gastar de uma vez,
esperando que o tempo encha o copo até cima,
para que o possa erguer à luz do teu corpo
e veja, através dele, o teu rosto inteiro.
Nunca são as coisas mais simples que aparecem
quando as esperamos. O que é mais simples,
como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se
encontra no curso previsível da vida. Porém, se
nos distraímos do calendário, ou se o acaso dos passos
nos empurrou para fora do caminho habitual,
então as coisas são outras. Nada do que se espera
transforma o que somos se não for isso:
um desvio no olhar; ou a mão que se demora
no teu ombro, forçando uma aproximação
dos lábios.
segunda-feira, setembro 07, 2009
Little Shadow

Little shadow.
Patience, shadow. While you're sick, there's no sight to see.
To the night, will you follow me?
Pardon, shadow, hold on tight to your darkened key.
Little shadow, little shadow.
To the night, will you follow me?
Closer, shadow, volume strikes, still we're cut free
of this song, little shadow
To the night, will you follow me?
Hey, shadow, stars, break of dawn, take a turn for stars, to my fantasy
Little shadow, to the night, will you follow me?
Little shadow, to the night, will you follow me?
Yeah, yeah, yeahs.
domingo, setembro 06, 2009
Do lado de fora
sábado, setembro 05, 2009
Insónias ou a definição de como se consegue ficar doida em 3 tempos
quinta-feira, setembro 03, 2009
quarta-feira, setembro 02, 2009
O céu, a Terra, o vento sossegado
O céu, a terra, o vento sossegado
O céu, a terra, o vento sossegado...
As ondas, que se estendem pela areia...
Os peixes, que no mar o sono enfreia...
O nocturno silêncio repousado...
O pescador Aónio, que, deitado
Onde co vento a água se meneia,
Chorando, o nome amado em vão nomeia,
Que não pode ser mais que nomeado:
- Ondas – dezia – antes que Amor me mate,
Tornai-me a minha Ninfa, que tão cedo
Me fizestes à morte estar sujeita.
Ninguém lhe fala; o mar de longe bate;
Move-se brandamente o arvoredo;
Leva-lhe o vento a voz, que ao vento deita.
Luis Vaz de Camões
quarta-feira, agosto 26, 2009
Não sou um pescador, mas tenho a intenção de viajar no mar...Leva-me contigo Aónio, aonde nenhum homem jamais foi. Leve, breve, suave...
O mundo parou.
A ordem em que se escreve
Escrever só porque posso,
Escrever porque sim,
Escrever porque sinto o bater das teclas,
Escrever porque me mantém viva
Escrever...escrever...escrever. Não escrever.
O medo
São enormes e estão comigo.
Sinto que estarão sempre comigo.
O meu maior medo é não conseguir escrevê-los.
Medo na ponta do dedo. Poderia ser o nome da minha autobiografia. Rir-se-iam as pessoas se lhes dissesse que não sei escrever.
Disso sim tenho medo.
Sair de mim.
Casa
Trovoadas de Primavera
O tempo
Fiquem com o tempo...o tempod0ntem.
terça-feira, abril 14, 2009
O valor do vernáculo
sexta-feira, março 27, 2009
Spring / poetry day
domingo, fevereiro 22, 2009
Weekend soundtrack
I can't remember when it was good
moments of happiness elude
maybe I just misunderstood
all of the love we left behind
watching the flash backs intertwine
memories I will never find
so I'll love whatever you become
and forget the reckless things we've done
I think our lives have just begun
I think our lives have just begun
and I'll feel my world crumbling,
and I'll I feel my life crumbling
and feel my soul crumbling away
and falling away,
falling away with you
staying awake to chase a dream
tasting the air you're breathing in
I hope I won't forget a thing
promise to hold you close and pray
watching the fantasies decay
nothing will ever stay the same
and all of the love we threw away
and all of the hopes we've cherished fade
making the same mistakes again
making the same mistakes again
and I feel my world crumbling,
and I feel my life crumbling down,
I can feel my soul crumbling away,
and falling away,
falling away with you
all of the love we left behind
watching the flash backs intertwine
memories I will never find
memories I will never find
sábado, fevereiro 21, 2009
And the Oscar goes to?
Once, Falling slow. An amazing song from an interesting film. I always find these songs by chance which only proves that some of the best things in life come from chance...Great fun, unexpected and mind blowing when it happens. On the contrary, this year nominees were pretty much expected as it will be the winners, as far as I'm concearned.Nevertheless, let's wait and see for ourselves, shall we?Until tomorrow night, enjoy this wonderful song.
domingo, fevereiro 08, 2009
A cultura da Excelência

Hoje recebi no mail este texto e fez-me pensar que há muito tempo nos esquecemos de como é Viver. Espero ter ainda alguma réstia de vida em mim, que me faça reerguer como Lázaro...
O fim último da vida não é a excelência!
"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.
Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos.Quanto mais queremos, mais desesperamos.
A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade.O que não deixa de ser uma lástima.·
Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"
João Pereira Coutinho,
quinta-feira, janeiro 01, 2009
domingo, dezembro 28, 2008
Best moment of 2008

Yeah it's that time of the year when every single blog does that retrospective about the major events of the year. As I'm not really different from everyone else, I decided to post here that memorable, historical, life changing event. I think you will all agree with me that this is, without a doubt,the best moment of 2008. Let me know, if you agree with me. Here it is.
sábado, dezembro 20, 2008
Light of Darkness
quarta-feira, dezembro 03, 2008
The italian writer
domingo, novembro 30, 2008
Quando a coerência se esvai através do medo
Ser coerente, mais do que agir de acordo com aquilo em que se acredita, é ser capaz de defender e mostrar que esse é o teu ponto de vista com unhas e dentes...Hoje, não fui capaz disso e sinto-me um trapo. Não fui capaz por medo...e o medo é um aliado poderoso daqueles que não se conseguem afirmar. Acho que esse é o meu grande problema. Não sei se algum dia conseguirei ultrapassar determinadas coisas...Hoje, tudo me parece ridiculamente incoerente...a começar por mim! Logo, não sou coerente, não tenho sido coerente e não sei se alguma vez serei...
terça-feira, novembro 18, 2008
The shadow of your smile
The shadow of your smile
When you are gone
Will color all my dreams
And light the dawn
Look into my eyes, my love, and see
All the lovely things you are to me
A wistful little star
Was far too high
A tear drop kissed your lips and so did I
Now when I remember spring
All the joy that love can bring
I will be remembering
The shadow of your smile
Now when I remember spring
All the love that joy can bring
I will be remembering
The shadow of your smile...
Written by P.F.Webster & J.Mandel
domingo, novembro 16, 2008
Guess what happened on the day you were born?

That's a really good question. I know where I was and what happened, but do you? Do you know what was going on in the world? Do you know which events took place? Do you? Well, I didn't until I found this site some time ago. so, click on the link and maybe you will find out too.
quarta-feira, novembro 05, 2008
Yes, We did It!

"If there is anyone out there who still doubts that America is a place where all things are possible, who still wonders if the dream of our founders is alive in our time, who still questions the power of our democracy, tonight is your answer."
segunda-feira, novembro 03, 2008
Palin's prank call
That's why men are still in power. Unfortunately, there are lot's of Palin's everywhere who prove them right. I hope in a near future, someone proves them wrong!
quinta-feira, outubro 30, 2008
The nicest Thing
The Nicest Thing
All I know is that you're so nice,
You're the nicest thing I've seen.
I wish that we could give it a go,
See if we could be something.
I wish I was your favourite girl,
I wish you thought I was the reason you are in the world.
I wish my smile was your favourite kind of smile,
I wish the way that I dressed was your favourite kind of style.
I wish you couldn't figure me out,
But you always wanna know what I was about.
I wish you'd hold my hand when I was upset,
I wish you'd never forget the look on my face when we first met.
I wish you had a favourite beauty spot that you loved secretly,
'Cos it was on a hidden bit that nobody else could see.
Basically, I wish that you loved me,
I wish that you needed me,
I wish that you knew when I said two sugars, actually I meant three.
Find More lyrics at www.sweetslyrics.com
I wish that without me your heart would break,
Yea, I wish that without me you'd be spending the rest of your nights awake.
I wish that without me you couldn't eat,
Yea, I wish I was the last thing on your mind before you went to sleep.
Look,
All i know is that you're the nicest thing I've ever seen
And I wish we could see if we could be something
Yea, I wish we could see if we could be something
Kate Nash
terça-feira, outubro 21, 2008
Petição hino nacional

Li há pouco tempo no blog do Nuno Markl uma coisa curiosa. Houve alguém que, a titulo de brincadeira, criou uma petição para que se adoptasse como hino nacional uma das canções dos, agora famosos Deolinda. Houve, pelo menos, 4 mil pessoas que assinaram a petição. O que me espanta em tudo isto é a capacidade que temos em acreditarmos em tudo aquilo que nos parece correcto, mesmo que ilógico. Acredito, que esta credulidade nasça muito por culpa do contexto em que a petição surge, isto é, um contexto de descontentamento e crise. Estamos tão desesperados e revoltados que tudo aquilo que vá contra o status quo, contra o que é vigente e que parece imutável, assuma laivos de correcção, heroísmo, bravura. Um hino deve retratar um país, mas não me parece que deva retratá-lo da forma como os Deolinda o apresentam, apesar de ser verdade. A verdade é que mesmo sendo verdadeiro, há que dizer que PORTUGAL não é só desgraça, não é só Marasmo, não é só compadrio, não é só lamento...Portugal é muito mais. A portuguesa que se mantenha, pois, para o bem e para o mal, impele-nos a buscarmos algo, a lutarmos, enfim, a sonharmos! Afinal, não é de sonhos que vive o mundo? Não é assim que todas as obras nascem? Para melhor avaliarem aquilo que digo, deixo-vos aqui a letra e a música da tão já famosa canção dos Deolinda:
Movimento perpétuo
Agora sim, damos a volta a isto!
Agora sim, há pernas para andar!
Agora sim, eu sinto o optimismo!
Vamos em frente, ninguém nos vai parar!
Agora não, que é hora do almoço...
Agora não, que é hora do jantar...
Agora não, que eu acho que não posso...
Amanhã vou trabalhar...
Agora sim, temos a força toda!
Agora sim, há fé neste querer!
Agora sim, só vejo gente boa!
Vamos em frente e havemos vencer!
Agora não, que me dói a barriga...
Agora não, dizem que vai chover...
Agora não, que joga o Benfica...
e eu tenho mais que fazer...
Agora sim, cantamos com vontade!
Agora sim, eu sinto a união!
Agora sim, já ouço a liberdade!
Vamos em frente, é esta a direcção!
Agora não, que falta um impresso...
Agora não, que o meu pai não quer...
Agora não, que há engarrafamentos...
Vão sem mim, que eu vou lá ter...
terça-feira, outubro 07, 2008
sexta-feira, agosto 29, 2008
The Cinnamon Peeler

Today I received a lovely postcard from Amsterdam with a note about a poem by Michael Ondaatje. I Liked it so much that I decided to post it here. I hope you like it.
THE CINNAMON PEELER
If I were a cinnamon peeler
I would ride your bed
and leave the yellow bark dust
on your pillow.
Your breasts and shoulders would reek
you could never walk through markets
without the profession of my fingers
floating over you. The blind would
stumble certain of whom they approached
though you might bathe
under rain gutters, monsoon.
Here on the upper thigh
at this smooth pasture
neighbor to your hair
or the crease
that cuts your back. This ankle.
You will be known among strangers
as the cinnamon peeler's wife.
I could hardly glance at you
before marriage
never touch you
-- your keen nosed mother, your rough brothers.
I buried my hands
in saffron, disguised them
over smoking tar,
helped the honey gatherers...
When we swam once
I touched you in water
and our bodies remained free,
you could hold me and be blind of smell.
You climbed the bank and said
this is how you touch other women
the grasscutter's wife, the lime burner's daughter.
And you searched your arms
for the missing perfume.
and knew
what good is it
to be the lime burner's daughter
left with no trace
as if not spoken to in an act of love
as if wounded without the pleasure of scar.
You touched
your belly to my hands
in the dry air and said
I am the cinnamon
peeler's wife. Smell me.
Michael Ondaatje
quinta-feira, julho 31, 2008
Holidays
Deixo-vos com este poema de F.P. que muito bem descreveu como encaro estas férias que se avizinham...Divirtam-se, que eu vou fazer por isso.
Liberdade
Ai que prazer
Não cumprir um dever,
Ter um livro para ler
E não o fazer!
Ler é maçada,
Estudar é nada.
O sol doira
Sem literatura.
O rio corre, bem ou mal,
Sem edição original.
E a brisa, essa,
De tão naturalmente matinal,
Como tem tempo não tem pressa…
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto é melhor, quando há bruma,
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças…
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol, que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
O mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças
Nem consta que tivesse biblioteca…
domingo, julho 13, 2008
Thought of the week

The essentials to happiness are something to love, something to do, and something to hope for.
William Blake
segunda-feira, julho 07, 2008
That's what you get
That's what you get
No sir, well I don't wanna be the blame, not anymore.
It's your turn, to take a seat we're settling the final score.
And why do we like to hurt, so much?
I can't decide
You have made it harder just to go on
And why?
All the possibilities...
Well I was wrong
That's what you get when you let your heart win. Whoa!
That's what you get when you let your heart win. Whoa...
I drown out all my sense with the sound of its beating.
And that's what you get when you let your heart win. Whoa.
I wonder, how am I supposed to feel when you're not here.
'Cause I burned every bridge I ever built when you were here.
I still try... holding onto silly things, I never learn.
Oh why? All the possibilities. I'm sure you've heard.
That's what you get when you let your heart win. Whoa!
That's what you get when you let your heart win. Whoa..
I drown out all my sense with the sound of its beating.
And that's what you get when you let your heart win. Whoa.
Pain, make your way to me. (to me)
And I'll always be just so inviting.
If I ever start to think straight,
This heart will start a riot in me,
Let's start... Start, hey!
Why do we like to hurt so much?
Oh why do we like to hurt so much?
That's what you get when you let your heart win!
Whoa.
That's what you get when you let your heart win, whoa.
That's what you get when you let your heart win, whoa.
Now I can't trust myself with anything but this,
And that's what you get when you let your heart win, whoa.
Paramore
terça-feira, junho 24, 2008
Viva la Vida

Estou completamente fascinada, viciada por este álbum. É completamente irresistível.Esta vais ser a minha banda sonora durante uns bons tempos.
segunda-feira, junho 23, 2008
Love actually
![]() | |
Se há filme que eu goste, este é um deles.
E esta é uma das cenas de que mais gosto... E sim, fiz o teste. Sim, foi este o resultado. Chamem-me o que quiserem, mas tenho de admitir sou uma lamechas de galochas. lolo Que cena de amor são? Eu já descobri...lol
domingo, junho 22, 2008
Celebrity Collage by MyHeritage
Encontrei este site e resolvi experimentar...Realmente, esta Camille Belle, não me parece ser uma celebridade, o que só vem provar que eu sou única e insubstituivel..lol
Experimentem lá e vejam se existe alguém parecido com vocês.
quinta-feira, junho 19, 2008
segunda-feira, junho 16, 2008
Dance me to the end of love
"Dance Me To The End Of Love"
Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in
Lift me like an olive branch and be my homeward dove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Oh let me see your beauty when the witnesses are gone
Let me feel you moving like they do in Babylon
Show me slowly what I only know the limits of
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the wedding now, dance me on and on
Dance me very tenderly and dance me very long
We're both of us beneath our love, we're both of us above
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the children who are asking to be born
Dance me through the curtains that our kisses have outworn
Raise a tent of shelter now, though every thread is torn
Dance me to the end of love
Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Leonard Cohen
quarta-feira, junho 11, 2008
Houve um tempo em que escrever era realmente algo que me preenchia as horas e que não me deixava dormir. Actualmente nada me deixa sonhar. Passo esta eternidade de tempo absorta com coisas infantis e insignificantes que apenas me dão a ilusão de normalidade. Não dura muito, mas ajuda a manter a sanidade dos meus dias que me parecem cada vez mais sem sentido, patéticos no sentido da palavra e que passam por mim como se fossem monstros sombrios sem espaço para respirar a vida. Sinto-me aprisionada pelas minhas escolhas ou então pelas não escolhas, por tudo aquilo que poderia ter sido e não fui, por todos os caminhos que devia ter escolhido e não escolhi e arrependida de me ter deixado fechar numa casca, que me parece agora impossível de partir. Sinto-me um pária em terra conhecida, alguém para quem não existe lugar, alguém desnorteado consigo mesma e com aquilo que vive e experimenta. Nem sorrisos, nem palavras, nem discursos bonitos me movem mais, nada me move mais.Sinto o vazio. O vazio de mim, das palavras e de não saber sequer o que fazer. Escrevo, hoje, com a noção de que esta poderá ser uma das últimas coisas que escreverei porque, de certa forma, esta é uma despedida de mim. Daquilo que fui. Daquilo que era. Daquilo que fui. Sinto-me idiota por pensar que ainda há redenção. A esperança parece-me, no entanto, uma palavra tão fora de uso. Não sei se algum dia conseguirei enfrentar-me, se mais tarde, conseguirei perdoar-me. Agora, não me perdoo mais. Não. Basta de palavras. Basta de lamentos. Basta. Acabou-se. O tempo continua a passar e eu não quero mais saber. Não quero. Será que quero?
quinta-feira, maio 29, 2008
Lost
A premissa base é até bastante simples, já usada bastantes vezes por muitos autores e descrita outras tantas em filme. Pois então qual é a novidade? A novidade está em manter até ao fim um indecifrável número de questões em aberto às quais o público alvo não consegue responder porque não é detentor desse conhecimento. ( Se for a pensar bem, também não é novidade!!)
Anyway, quanto mais sabemos, mais complexa se torna a história e mais possíveis cenários de compreensão se podem criar.
Depois, como em todas as boas histórias, existem os bons, os maus e os assim assim; os bonitos, os feios e os não tão feios; os difíceis, os fáceis e os nem pão nem sopa. Há personagens para todos os gostos, de todos os estratos sociais, com profissões diferentes, crenças diferentes. Se formos a ver, naquela ilha estaria um representante de cada um de nós: o céptico, o racional, o líder, o trapaceiro, o criminoso, o sentimental, o desconfiado, o crente, o alucinado, o normal. É esta variedade que apela às massas e que cria a uma identificação com estas personagens. Para além disso, os flashbacks criam uma base de compreensão que nos leva a perceber minimamente quem são e porque estavam naquele avião.
Para quem gosta de quebra cabeças e de suspense, não pode deixar de a ver.
Já agora qual é a vossa teoria acerca da ilha? Cá para mim, a ilha só existe dentro da cabeça de um dos personagens...é tudo imaginação. Bem, só descobriremos isso no final... Até lá, resta-nos ficar perdidos.
quarta-feira, maio 28, 2008
007

Hoje faz 100 anos que o famoso autor britânico, Ian Flemming, criador do mais famoso espião do mundo, nasceu. Chamem-me sentimental, mas até engraço com o 007. Aquela pose, aquele charme e ,acima de tudo, a inverosimilhança da sua profissão deixam-me, como dizem os ingleses, swept off my feet. Sean Connery apaixonou-me e, desde então, somente Pierce Brosnan esteve à altura. Aquele shaken, but not stirn, fazia as delicias de qualquer fã. Já para não falar no Bond, my name is Bond. James Bond.
Em homenagem ao seu autor, aqui está um vídeo do mais famoso agente do mundo.


domingo, maio 18, 2008
Chegar e partir são dois lados da mesma viagem
vivamos pois então, nasçamos....
Bom domingo!
Encontros e despedidas
Mande notícias do mundo de lá
diz quem fica
Me dê um abraço, venha me apertar
tô chegando
Coisa que gosto é poder partir
sem ter planos
Melhor ainda é poder voltar
quando quero
Todos os dias é um vai e vem
a vida se repete na estação
Tem gente que chega pra ficar
Tem gente que vai pra nunca mais
Tem gente que vem e quer voltar
Tem gente que vai e quer ficar
Tem gente que veio só olhar
Tem gente a sorrir e a chorar
E assim chegar e partir
são só dois lados
da mesma viagem
O trem que chega
é o mesmo trem da partida
A hora do encontro
é também despedida
A plataforma dessa estação
é a vida desse meu lugar
é a vida desse meu lugar
é a vida...
Milton nascimento
sexta-feira, maio 02, 2008
Fado da despedida
Balada da despedida, V ano jurídico, 1988/1989
Sentes que um tempo acabou,
Primavera de flores adormecida.
Qualquer coisa que não volta que voou,
Que foi um rio, um ar na tua vida.
E levas em ti guardado
O choro de uma balada,
Recordações de um passado,
O bater da velha cabra.
Capas negras de saudade,
No momento da partida.
Segredos desta cidade
Levo comigo para a vida.
Sabes que o desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar
E, no lento cerrar dos olhos teus,
Fica a esperança de um dia aqui voltar.
E levas em ti guardado
O choro de uma balada,
Recordações de um passado,
O bater da velha cabra.
Capas negras de saudade,
No momento da partida.
Segredos desta cidade
Levo comigo para a vida.
terça-feira, abril 29, 2008
Dia internacional da dança


terça-feira, abril 22, 2008
Three Things | |
Three things that scare me: | |
1: | heights |
2: | snakes |
3: | death |
Three people who make me laugh: | |
1: | gato fedorento |
2: | Rui |
3: | Mom |
Three Things I love: | |
1: | Chocolates |
2: | Poetry |
3: | Postcards |
Three Things I hate: | |
1: | self-assured people |
2: | tea |
3: | Losing |
Three things I don't understand: | |
1: | Lost (the show) |
2: | Men |
3: | myself |
Three things on my desk: | |
1: | calendar |
2: | keys |
3: | printer |
Three things I'm doing right now: | |
1: | answering three things questionary |
2: | writing |
3: | listening to the silence |
Three things I want to do before I die: | |
1: | travel around the world |
2: | meet the love of my life |
3: | be a mother |
Three things I can do: | |
1: | Smile |
2: | listen |
3: | cry |
Three ways to describe my personality: | |
1: | strange |
2: | passionate |
3: | irrational |
Three things I can't do: | |
1: | clip my nails |
2: | cook |
3: | be patient |
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quarta-feira, abril 09, 2008
The story
The story
All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I’ve been
And how I got to where I am
But these stories don’t mean anything
When you’ve got no one to tell them to
It’s true I was made for you
I climbed across the mountain tops
Swam all across the ocean blue
I crossed all the lines and I broke all the rules
But baby I broke them all for you
Because even when I was flat broke
You made me feel like a million bucks
Yeah you do and I was made for you
You see the smile that’s on my mouth
Is hiding the words that don’t come out
And all of my friends who think that I’m blessed
They don’t know my head is a mess
No, they don’t know who I really am
And they don’t know what I’ve been through but you do
And I was made for you
All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I’ve been
And how I got to where I am
But these stories don’t mean anything
When you’ve got no one to tell them to
It’s true I was made for you
Oh yea, it’s true I was made for you
BRANDI CARLILE
terça-feira, abril 01, 2008
Fix you
Fix you
When you try your best, but you don't succeed
When you get what you want but not what you need
When you feel so tired but you can't sleep
Stuck in reverse?
When the tears come streaming down your face
When you lose something you can't replace
When you love someone but it goes to waste
Could it be worse?
Lights will guide you home,
And ignite your bones,
And I will try to fix you,
High up above or down below
When you're too in love to let it go
But if you never try you'll never know
Just what you're worth
Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you
Tears stream down your face
When you lose something you cannot replace
Tears stream down on your face
And I
Tears stream down your face
I promise you I will learn from my mistakes
Tears stream down on your face
And I
Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you

Cold Play
sexta-feira, março 21, 2008
Primavera

Aqui está um poema dedicado à Primavera, sem dúvida alguma, a minha estação preferida:
GLÓRIA
Depois do Inverno, morte figurada,
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.
Miguel Torga
A morte e a vida

Hoje, só hoje, parece-me que o céu se avoluma e se transforma numa onda de fluidez e paciência. Hoje, só hoje, nasce uma nova Primavera, a tal das cem flores adormecidas e dos olhares brilhantes. Hoje e só hoje celebra-se um fim, um olhar, um amor, uma paixão.
Hoje, só hoje, ironicamente, principio e fim de uma alvorada. Hoje, só hoje, a eternidade.
quinta-feira, março 20, 2008
On Chesil beach

On Chesil beach podia ser uma metáfora para todas as palavras e acções que ficam por dizer na nossa vida e pelas consequências que elas acarretam, mas é muito mais... Senti, desde o inicio, uma
empatia e um reconhecimento que nunca antes tinha sentido por um autor e essa empatia foi crescendo à medida que me fui apercebendo da aparente facilidade e brilhantismo com que esta história é contada. A dificuldade de se escrever bem está em precisamente aparentar simplicidade. Esta regra serve para tudo na vida, na verdade tudo aquilo que parece simples é geralmente muito mais complicado, o genial está em fazer parecer simples, coisas extremamente complexas e bem pensadas. Em On Chesil beach, a narrativa está condensada em pouco mais do que 128 páginas e, no entanto, estas valem muito mais do que tantas outras escritas. Para além de explicar a dificuldade de comunicação que, muitas das vezes, as relações enfrentam, dá-nos uma visão geral da sociedade inglesa do início dos anos 60. A todos aqueles que queiram passar um bom bocado, não deixem de ler este livro.
segunda-feira, fevereiro 25, 2008
Love, Liebe, Amour, Amore, Amor
sábado, fevereiro 09, 2008
A lei da atracção
Apaixonamo-nos, gostamos de coisas diferentes, vemos beleza em coisas diferentes, sentimos coisas diferentes, no entanto, tudo se resume àquele brilho que tudo e todos temos e que nos faz bem. Um brilho que não só nos enche, preenche, mas também nos aproxima, nos impele em direcção a alguma coisa ou alguém. Por isso, não vale a pena combater, espernear ou resistir, eventualmente seremos seduzidos e quando isso acontecer a lei da atracção venceu! Então, resta-nos ceder...
Happy Valentine's day!
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
A fuga de Wang Fo

Li este conto há dois anos atrás, quando era uma simples estagiária de português. Não é que ainda não seja simples, mas já não sou aquilo que era, ninguém é, na verdade. Este conto foi das últimas coisas que li para o estágio e que me fizeram sentir bem pela minha escolha.Lembro-me, que, a partir de determinada altura do ano, cheguei mesmo a questionar aquilo que tinha escolhido e pensei em desistir. A pressão, a inadaptação misturada com nervos, a solidão e uma tremenda ingenuidade fizeram com que tudo me parecesse horrível e sem sentido. No meio de todos esses sentimentos de frustração, revolta e também de muita tristeza li este conto para uma aula dada por uma colega. Na altura, apercebi-me da beleza inegável das palavras e na beleza inegável de tudo aquilo que é dito com paixão e bem escrito. A fuga de Wang Fo lembrou-me o porquê de eu gostar de literatura, o porquê gostar de ler, gostar de palavras, ainda que as não saiba escrever...Continuo à procura de livros que tenham este efeito em mim, que me continuem a maravilhar. Tenho a certeza que ainda posso encontrar, mas por agora vou reler este conto nestas minhas mini-férias de Carnaval. Tenham umas boas férias.Bom Carnaval!
terça-feira, janeiro 29, 2008
tempo
Hoje, o dia não foi dos melhores...Os miúdos estavam tão agitados que não consegui fazer aquilo que pretendia. É uma frustração tão grande quando preparas algo e depois não consegues concretizar.... Bem, a experiência diz que amanhã é outro dia e que o que hoje correu mal, melhorará. O tempo tudo cura..tudo melhora, tudo absolve, tudo desvanece, mas também tudo perpetua, tudo eterniza e tudo abraça. Esperemos que o tempo seja meu amigo!
Tempo
És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo...
Compositor de destinos
Tambor de todos os rítmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...
Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo...
Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo...
Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...
De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...
O que usaremos prá isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo...
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo
Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...
Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...
Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo...
Caetano Veloso
terça-feira, janeiro 01, 2008
Novo ano, vida nova...

Dizem que os novos anos trazem novas coisas..novas vidas...ou vidas novas. Não sei se assim será! Acho que é mais: novo ano, velhos problemas, velhas histórias, "velhos" amigos...O que não significa que seja necessariamente mau! Para mim, ano novo é a possiblidade de mudarmos alguma coisa e aceitarmos outras, é um livro aberto, mas não em branco. Já existe uma história, resta saber se a queremos continuar ou terminar. No meu caso, ano novo...Vida em marcha! Resta-me esperar que tudo corra pelo melhor!Um beijo enorme de BOM ANO!
sábado, dezembro 29, 2007
Happy new year!
May you have what you want...
may you find what you need...
May you dream and accomplish your dreams
May you keep dreaming
and not get desespered...
May you have Hope...
May you be Happy...
and those around you too
May you have what you deserve and more...
Happy 2008!
Ana
sexta-feira, dezembro 21, 2007
As prendas de Natal
Nesta altura, apanhamo-nos tantas vezes a repetir a mesma frase: o que é que eu hei-de oferecer/dar a A. ou a C. e passamos os dias num corropio para baixo e para cima como se o que importasse fosse realmente aquilo que se dá e não os sentimentos das pessoas e o gesto em si...
Espanto-me até comigo, quando nesta insanidade me esqueço de que o Natal não é isto e nunca será! Claro que é bom darmos prendas uns aos outros, claro que nos sentimos bem em oferecer, mas Natal é muito mais...Pelo menos para mim! As prendas são um assesório, mas importante importante é ter a família reunida, é o convívio, é a alegria que se sente no ar, é a generosidade à flor da pele, são as luzes, é o calor das lareiras, é o espírito de entreajuda...
No meu natal existe uma árvore, mas muito mais importante do que isso, existe um presépio. Existe bacalhau na ceia e as rabanadas e broínhas...Existem sorrisos e existem amigos... Existem os Parabéns cantados à meia-noite ao menino Jesus. Existe solidariedade...Existe tanta coisa que não terminaria nunca... Talvez porque o Natal é tudo isto para mim, este ano, resolvi oferecer para além das prendas habituais, prendas solidárias. Uma campanha muito interessante que visa ajudar os países lusofonos. Compra-se uma prenda com determinado valor e esse valor corresponde a algo que será entregue nesses países, como por exemplo, livros ou tijolos. Por cada prenda solidária que ofertas, enviam-te um postal para casa que será entregue a outra pessoa...No final, a tua prenda é a solidariedade. Para mim isso é muito mais importante do que mil e uma coisas que me possam dar... Este Natal, muita gente vai estar mais feliz porque contribuimos com alguma coisa... Fazer sorrir alguém é, para mim, sem dúvida alguma, a melhor prenda do mundo. Espero que todos sorriam, afinal sorrir não custa, não dói e faz muito bem!Eu estou a sorrir e vós?
Bom Natal e votos de um 2008 cheio de coisinhas boas!
terça-feira, dezembro 11, 2007
segredos

A propósito da comunidade postsecret, lembrei-me de escrever o que seriam segredos, aqui está o resultado:
Os segredos são aquelas coisas que dizemos baixinho e que ninguém pode ouvir
São desejos, descobertas, quereres,
são aquilo que não dizemos, mas queremos dizer...
pedacinhos de sentimentos, amor, ódio, vingança, esperança
todos arrumadinhos no ouvido...à espera que alguém ouça
à espera que alguém conte,
à espera.... só à espera
Os segredos são... estas palavras ditas em surdina...
repetidas infinitamente ao som do bater do meu coração.
Este é o meu segredo...
Qual é o teu?
terça-feira, dezembro 04, 2007
100
I found this song and this video today and It amazed me!It's really inspirational... It reminds me that we have to seize the day... Seize our age, our lives, our experiences, seize what we are TODAY and what we were...
Sem me aperceber, escrevi em inglês... parece-me que, muitas das vezes, é-me mais simples escrever nessa lingua do que em Português...Velho hábito! Veremos se esta tendência continua...
domingo, dezembro 02, 2007
A verdade da dádiva

A verdade da dádiva está no dar e sentirmo-nos felizes por darmos...Pelo menos foi sempre assim para mim! Hoje, comprovei isso, mais uma vez, e senti-me como já não me sentia há muito tempo: útil, optimista, corajosa, cheia de ânimo, voluntariosa, enfim, outra pessoa! Tudo isso porque disponibilizei um pouco de tempo e estive a participar na campanha para o banco alimentar como voluntária. Vermos que podemos fazer a diferença, que podemos mudar alguma coisa dá-me ânimo e faz-me sentir muito bem, especialmente porque deixamos de pensar em nós e passamos a pensar nos outros...que são uma incógnita, mas que, efectivamente, existem! O centro do nosso mundo desloca-se e, por algumas horas, temos a sensação de "dever cumprido", a sensação de que podes colocar um sorriso na cara de alguém, de que por tão pouco, tanto se pode conseguir! Essa é a beleza da vida, a beleza de nos unirmos e de sermos humanos e de o sermos mesmo que isso signifique ouvir muitos:" não, muito obrigada, já dei; agora não posso; amanhã dou que estou com pressa". Mas, nada disso abala porque por todos esses que dizem não, existem tantos outros que dizem sim e que se desculpam por não darem mais! A verdade da dádiva está no darmos e sentirmo-nos felizes por darmos, mas mais ainda quando se dá tudo aquilo que se tem.
Hoje foi um belo dia, ainda mais belo porque dei tudo aquilo que tinha, mesmo não tendo nada para dar!
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