domingo, fevereiro 22, 2009

Weekend soundtrack

I recently bought two Muse CD's: Showbiz and Absolution. I've know Muse for quite some time, but never heard their songs beyond the most famous ones and it's been a surprise. I particularly like Falling away with you which is from the absolution record. It's really a great song. I hope you like it as I do. Have a nice weekend.



I can't remember when it was good
moments of happiness elude
maybe I just misunderstood

all of the love we left behind
watching the flash backs intertwine
memories I will never find

so I'll love whatever you become
and forget the reckless things we've done
I think our lives have just begun
I think our lives have just begun

and I'll feel my world crumbling,
and I'll I feel my life crumbling
and feel my soul crumbling away
and falling away,
falling away with you

staying awake to chase a dream
tasting the air you're breathing in
I hope I won't forget a thing

promise to hold you close and pray
watching the fantasies decay
nothing will ever stay the same

and all of the love we threw away
and all of the hopes we've cherished fade
making the same mistakes again
making the same mistakes again

and I feel my world crumbling,
and I feel my life crumbling down,
I can feel my soul crumbling away,
and falling away,
falling away with you

all of the love we left behind
watching the flash backs intertwine
memories I will never find
memories I will never find

sábado, fevereiro 21, 2009

And the Oscar goes to?

I better say, the oscar went to:

Once, Falling slow. An amazing song from an interesting film. I always find these songs by chance which only proves that some of the best things in life come from chance...Great fun, unexpected and mind blowing when it happens. On the contrary, this year nominees were pretty much expected as it will be the winners, as far as I'm concearned.Nevertheless, let's wait and see for ourselves, shall we?Until tomorrow night, enjoy this wonderful song.

domingo, fevereiro 08, 2009

A cultura da Excelência




Hoje recebi no mail este texto e fez-me pensar que há muito tempo nos esquecemos de como é Viver. Espero ter ainda alguma réstia de vida em mim, que me faça reerguer como Lázaro...

O fim último da vida não é a excelência!

"Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição.
Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É preciso o emprego de sonho, a casa de sonho, o maridinho de sonho, os amigos de sonho, as férias de sonho, os restaurantes de sonho.
Não admira que, até 2020, um terço da população mundial esteja a mamar forte no Prozac. É a velha história da cenoura e do burro: quanto mais temos, mais queremos.Quanto mais queremos, mais desesperamos.
A meritocracia gera uma insatisfação insaciável que acabará por arrasar o mais leve traço de humanidade.O que não deixa de ser uma lástima.·
Se as pessoas voltassem a ler os clássicos, sobretudo Montaigne, saberiam que o fim último da vida não é a excelência, mas sim a felicidade!"

João Pereira Coutinho,