Confissões
Escreve-se tolices quando não há mais nada para fazer,
Escreve-se como quando se ama muito e se espera resposta...
E as palavras abundam no papel marcado pela brancura.
As ideias afluem como um rio que se deixa carregar para a foz e
desaguam na imensidão de um pensamento.
E volta-se a escrever tolices.
Escreve-se sobre o amor, sobre a tolice do amor
e sorri-se porque não há nada para ser escrito. Sente-se!
Não há mais nada para se fazer. Continuas a amar e as palavras fogem-te da boca.
Dizes com confiança:-"amo-te" e escreves: -disse que a amava. Mais tolices.
Já encheste uma página e continuas a querer escrever,
mas o tempo passa quando não se têm nada para fazer.
Assim, abandonas a folha de papel e escreves na alma o sentimento que não é tolice e que existe, quando se têm tudo para fazer.
24/06/02
sábado, outubro 03, 2009
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