Há coisas que nunca se esquecem! Momentos pelos quais passamos e que permanecem connosco. Sentimentos, lágrimas que se libertam e uma imensa saudade de um tempo que não existe. O fado da despedida marcou a minha última serenata como um ritual de passagem... e continua a marcar todas as vezes que o ouço. Para todos os que o ouviram, para todos aqueles que gostariam de o ter ouvido, para todos aqueles que já sentiram saudades! Saudades de ti, Coimbra. Saudades de um outro tempo!
Balada da despedida, V ano jurídico, 1988/1989
Sentes que um tempo acabou,
Primavera de flores adormecida.
Qualquer coisa que não volta que voou,
Que foi um rio, um ar na tua vida.
E levas em ti guardado
O choro de uma balada,
Recordações de um passado,
O bater da velha cabra.
Capas negras de saudade,
No momento da partida.
Segredos desta cidade
Levo comigo para a vida.
Sabes que o desenho do adeus
É fogo que nos queima devagar
E, no lento cerrar dos olhos teus,
Fica a esperança de um dia aqui voltar.
E levas em ti guardado
O choro de uma balada,
Recordações de um passado,
O bater da velha cabra.
Capas negras de saudade,
No momento da partida.
Segredos desta cidade
Levo comigo para a vida.
sexta-feira, maio 02, 2008
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